2 de outubro de 2007

Trilha Sonora - Tropa de Elite

Para quem queria a trilha sonora do filme, está aqui. Para fazer o download basta clicar no link abaixo, é pelo rapidshare.

1 de outubro de 2007

Tropa de Elite, osso duro de roer...

Assistir o filme esse final de semana, para quem
ainda não teve a oportunidade de ver a versão pirateada que está rodando pelo
comércio paralelo, aguardem no cinema com mais cenas ainda!

Tropa de Elite, previsto para estrear em 2007, contará a história de dois amigos de infância, Veja e Batista. Um que pertence à classe média e outro da classe baixa, filho de doméstica. Ambos realizam o sonho de infância de se tornarem policiais militares, dividindo o tempo entre as operações nos morros cariocas e as aulas numa faculdade particular. Decepcionados com a instituição, entram para o BOPE. Um deles morre em uma operação contra traficantes e o sobrevivente conta a história.CuriosidadesO orçamendo do “BOPE - Tropa de Elite” é algo controvertido, e em cada fonte na Internet se acha uma informação diferente. Porém é verdade que o valor subiu bastante devido ao prejuízo causado pelo roubo das armas, à contratação da equipe de profissionais norte-americanos especialistas em cenas de ação e aos custos de filmagens em quatro locações (fora de estúdio). Segundo a jornalista Silvana Arantes, do Folha Online, o orçamento saltou de R$ 4,9 milhões para R$ 10,5 milhões, transformando-o no longa de maior porte no Brasil filmado em 2006.As filmagens do longa “BOPE - Tropa de Elite”, iniciadas em setembro de 2006, encontram-se na fase de edição do material.Como a intenção do diretor José Padilha é levar o “Tropa de Elite” ao Festival de Cannes, podemos prever que o lançamento será ainda em 2007.Como já sabíamos, um dos protagonistas será o ator Wagner Moura e mais sete conhecidos do grande público pela atuação em novelas e outros filmes que fizeram sucesso.Os efeitos especiais do filme prometem ser algo nunca visto no cinema brasileiro. Além do americano Phill Nelson, que tem no currículo filmes como “Gladiador” (2000) e “Falcão Negro em Perigo” (2001), a equipe profissionais norte-americanos especialistas em cenas de ação conta com Bruno Van Zeebroeck, Marc Banich e Mike Edmonson, todos os três com sucessos de Holywood no currículo.Agradecimento ao nsiervi da cpturbo pelo rip!!!

Porém eu volto a incentivar e acabo de aderir a campanha do
via brasil. Tropa de Elite
Par quem gostaria de ver algumas cenas do filme, vai aqui abaixo uma
pré-seleção. Por que o melhor mesmo é ver o filme no cinema.


Só um detalhe? Cadê o
caveirão...

14 de junho de 2007

AR-15



A AR-15 é uma carabina fabricado pela Colt. Conhecido no Brasil por sua utilização ilegal pelo tráfico de drogas, principalmente nas favelas do Rio de Janeiro.

História

Desenvolvida no início dos anos 50 por Eugene Stoner (foto) baseado em estatísticas da primeira e Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Coréia, a AR-15 é baseada no AR-10 que utiliza calibre 7.62mm. As letras "AR" em AR-15 vem do nome da ArmaLite e não de 'assault rifle' como é normalmente acreditado. Em 1959 a ArmaLite vendeu os direitos de produção da AR-10 e AR-15 para a Colt. Com um pente de 30 balas, ele sofria de muitos problemas (que são enfrentados até hoje pelas armas da Colt, como a complexidade de montagem/desmontagem, a propensão a falhas em momentos inoportunos e a pouca resistência à água, areia e lama, características herdadas pelo M16 alguns anos mais tarde. Também foi utilizada na Guerra do Vietnã, onde ela e sua companheira M16 tiveram sérios problemas devido ao forte calor e umidade ao contrário das armas russas, especialmente o AK-47 utilizado pelos Vietcongs. Também foi fabricada uma versão com um lança-granadas adaptado, que recebeu o nome de XM-148. Apesar da fama que possui, o AR-15 é um relativo fracasso. Um grande problema da sua construção é que ela utiliza os cartuchos calibre .223 Remington (adotados como padrão pelo exército americano), que são fracos para uso militar. A AR-15 foi substituída pelo M16 sendo vendido hoje principalmente para o mercado civil e para forças policiais.

Uma confusão muito comum e que deve ser evitada é dizer que o M16 e o AR-15 são a mesma arma. O M16 é a versão mais moderna, podendo dar tanto rajadas semi-automáticas como rajadas de três tiros a cada aperto no gatilho (burst-fire), enquanto o AR-15 foi desenvolvido para uso civil, sendo fabricado apenas em versão semi automática.

Vale ainda dizer que a Colt fabrica uma linha especial do AR 15, destinada ao uso esportivo, como o HBAR (Heavy Barrel), que nada mais é que um AR-15 com cano pesado.

Referências

  1. http://www.bobtuley.com/stoner.htm
  2. http://pt.wikipedia.org/wiki/AR-15
  3. http://www.armaria.com.br/maldita.htm
  4. http://www.combatsimulations.com/ar15/birth.htm

13 de junho de 2007

UM JUIZ, NÃO " O JUIZ "

ISTO VALE A PENA LER....


Odilon de Oliveira (foto), de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados.

Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade. Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade. "A única diferença é que tenho a chave da minha prisão.“

Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas. Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País. Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansões - uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões - 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudocomprado com dinheiro das drogas.

Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte. "Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100 mil.“

No dia 26 de junho, o jornal paraguaio Lá Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. "Estou valorizado", brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado. Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. "No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF."

É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família - mulher, filho e duas filhas, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuarem Campo Grande.

O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças. Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta. "Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada."

Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai com a escolta. "Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade." Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante.
Os agentes tiveram de intervir. Hora extra. Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu "bunker", auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças.

Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado. Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil.

Os irmãos Leon e Laércio Araújo de Oliveira, condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusão, mais multa de R$56 mil, perderam três fazendas. O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$ 82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. AldoJosé Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda. Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o "rei da soja" no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. "As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados." O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha "dever de ofício" enfrentar o narcotráfico.

"Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança.


ESTE MERECE NOSSOS APLAUSOS!


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